quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ter tecnologia ou não ter

Tenho poucas dúvidas que a tecnologia tenha muita influência no meu estilo de vida, mesmo que seja um fraco adepto de computadores, e embora seja muito adepto das coisas que se podem fazer num computador, como ouvir música, escrever em blogs, e por aí em diante. Não me perguntem qual é a memória RAM típica de um computador topo de gama comercializado à menos de um mês, pronto.
O meu computador em particular, é uma coisa com quase oito anos feitos, e que desde há um tempo para cá, dizimava o meu tempo com a sua lentidão caracolesca. Uma simples visita de dois minutos a um site, podias custar-me dezenas de minutos de espera. Finalmente lá arranjei um bocado de tempo e coragem para formatar a velharia e respectiva bagagem de aplicações, vírus, publicidades acumulada ao longo de dois anos. Terminada a operação, sinto-me no início de uma nova vida, como se tivesse recebido uma nova oportunidade. As perspectivas para o serão expandiram-se radicalmente. Talvez até dê para me demorar um pouco no Facebook. Se as pessoas se meterem comigo no chat, não tenho de ter medo que a conversa caia a meio, ou de deixar a outra pessoa à espera porque saltar de uma janela do browser para a outra demora dois minutos à vontade. E até deixar uma frase curta passar a demorar um curto espaço de tempo. Fico mais presente na consciência dos outros, e eu mais consciente de que os outros existem e manifestam-se. O facebook só funciona se tudo acontecer rápido e sem compromisso.
E porque não, talvez até venha a escrever no blog. Isso é uma grande mudança. Se ter um computador a funcionar bem se tornar a diferença entre ter hábitos de escrita e não ter, então é de facto uma grande diferença.

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